PALAVRA DE DEUS, VERDADE QUE LIBERTA

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terça-feira, 1 de março de 2011

ARTIGO APOLOGÉTICO

VERDADES BÍBLICAS SOBRE O HOMOSSEXUALISMO
(Comabordagens bíblicas, exegéticas e teológicas)

CENTRO DE TEOLOGIA BÍBLICA GUARDIÕES DA PALAVRA/MG

REFUTAÇÕES BÍBLICAS À TEOLOGIA “CRISTÔ GAY


Por Luís Henrique Soares *

Com a propagação do movimento chamado “teologia cristã gay”, cresce também a necessidade da Igreja de Jesus se posicionar acerca da questão. Os propagadores afirmam que do imenso número de leis do Pentateuco apenas duas vezes há referência sobre o homossexualismo e que outras abominações do Lévítico como comer carne de porco, tabu em relação ao esperma e sangue menstrual foram completamente abandonadas. O que eles tentam sem sucesso ignorar é que, as duas referências ao homossexualismo no Pentateuco (Lv 18.22; 20.13) são proibitivas e punitivas, sendo o próprio Deus reprovando a prática sem necessidade de qualquer outro argumento. Além disso, fica clara a posição distorcida do movimento, não diferindo e confundindo lei moral com lei cerimonial, o que é um equívoco. Certo que algumas cerimônias que prefiguravam Cristo ( Tipologia e Antitipologia) foram removidas mediante o sacrifício da cruz. Moralidade, não.
Os exegetas John Ankerberg e John Weldon confirmam a posição de outros teólogos evangélicos:

“O que a Bíblia ensina no Antigo Testamento também ensina no Novo Testamento. Sua uniformidade também prova que os textos bíblicos transcendem as supostas limitações impostas por eles, até mesmo as culturais. Isso, porque Deus é imutável, assim como seu caráter Santo não pode mudar, também suas leis e valores morais não muda em detrimento a sociedade, pois é válida para qualquer cultura, independente de suas crenças.”

Outra questão é que os defensores da teologia gay insistem na heresia de que vários personagens da Bíblia tiveram experiências homossexuais. Os mais citados são Davi e Jônatas. Na verdade, quando Davi disse que o amor que sentia por Jônatas ultrapassava o amor de mulheres, ficou claro que não tinha qualquer conotação erótica. Vale destacar o comentário exegético do rabino Henry I. Sobel à revista Ultimato de setembro de 1998:

“A palavra hebraica é ahavá, que não significa amor no sentido conjugal/sexual, mas também no sentido paternal (Isaque gostava de Esaú – Gn 25.28), no sentido de amizade (Saul afeiçoou-se a Davi – I Sm 16.21), no sentido de amor a Deus (Amarás o Senhor, teu ( Deus – Dt 6.5), e no sentido do amor ao próximo (amarás o próximo como a ti mesmo – Lv 19.18). Em todos esses exemplos o verbo usado na Tora ( Bíblia Hebraica) e ahavá. E por razão lingüística, enão por falso pudor, que na maioria das traduções bíblicas cita I SM 1.26 assim: Tua amizade me é mais preciosa que o amor das mulheres.”

A Bíblia deixa claro que o amor de mulheres era o que Davi conhecia muito bem, apesar da poligamia não ser o projeto de Deus. Sua poligamia com Mical, Abigail, Ainoã, Maaca, Agita, Abital, Eglá e seu adultério com Bate-Seba mostram que a maior dificuldade de Davi era pelo sexo oposto (I SM 18.27; 25.42; I SM 3.2-5, 11.1-27)- nunca homossexualismo.
Sobre Sodoma e Gomorra, o movimento da Teologia Gay afirma que homens daquela cidade pediram para conhecer os visitantes ( dois anjos com aparência humana), mas eles não pretendiam manter relações sexuais com eles. O verbo que aparece neste contexto é yada, que tem vários significados e segundo especialistas, aparece mais de 900 vezes no Antigo Testamento, por exemplo: saber (Gn 15.8), dar-se conta (3.9), reconhecer (Gn 12.11), conhecer pessoas (Gn 29.5), ser esperto em algo (I RS 9.27), ter relações sexuais (Gn 4.1, 19.5,8; Jz 19.22). Na história de Sodoma e Gomorra esse verbo tem conotação sexual, pois em Gn 19.5 a ameaçados homens o demonstram claramente, pois o mesmo Ló oferece a suas filhas virgens, é só tem conotação sexual> Mas eles não queriam as mulheres pois seu desejo era homossexual. Isso está em completa harmonia com o Novo Testamento, em Jd 7 confirma que a intenção dos homens eram realmente a violação homossexual, assim como demonstra em II PE 2.7-10 e I Tm 1.8-10 que lista diversas violações da lei colocando os sodomitas lado a lado com parricidas, matricidas e roubadores de homens.
Além, dos irrefutáveis argumentos bíblicos e teológicos, os exegetas supracitados trazem um importante argumento extra bíblico:




“A tradição judaico-cristã testifica, invariavelmente, o pecado de Sodoma e Gomorra como sendo a homossexualidade. Um comentário rabínico, por exemplo, diz que os sodomitas tinham um acordo entre eles de sodomizar e roubar todos os estranhos. Filo, um judeu de Alexandria ( 25 a C até 45 d C), comentou que em Sodoma os homens acostumaram a ser tratados como mulheres.”

Astutamente, o movimento tenta neutralizar os escritos do apóstolo Paulo contra o comportamento homossexual, tentando argumentar que as palavras efeminados e sodomitas empregadas em I Co 69-11 foram mal traduzidas, tentando restringi-las a certas culturas, tentando afirmar que a palavra grega “malakos” (traduzida para afeminados) se refere somente a fraqueza moral sem qualquer referência específica a sexualidade, e que arsenokoitai (traduzida por sodomia) se refere aos efeminados, e assim, uma vez mais, esses versículos não condenariam as “uniões amorosas” modernas homossexuais. Refutando essa idéia, vale citar as refutações do exegeta Ankerberg e Weldon:

“malakos e arsenokoitai tem significados específicos. A primeira significa litealmente “macio no tato”, na cultura grega era usada em forma de metáfora para homesn que assumiam papel passivo na relação homossexual. O segundo termo,também se refere claramente as relações homossexuais, especificamente, à pessoa que assumia o papel ativo no ato homossexual.

Além disso, o trecho de I Co 6.9e seguintes é destacado pela palavra adikoi – ‘os iníquos’. Os termos se refere a homossexualidade são encontrados em conexão com outros pecados sexuais como: fornicadores (pornoi), adúlteros (moichoi), todas estas excluem pessoas do Reino de Deus.
Finalizando, uma outra tentativa do movimento é dizer que Jesus nunca falou nenhuma palavra contra a prática do homossexualismo. Essa é mais uma tentativa de distorcer as verdades do Evangelho, pois o fato de Jesus não dizer, não significa que aprova. Ele também não pronunciou claramente sobre outros problemas sociais, tais como: seqüestro, abuso sexual, prostituição infantil, tráfico de drogas. Entretanto, a Bíblia apresenta direta e indiretamente os princípios inegociáveis de Deus para moralidades e dignidade humanas. Quanto a questão de Jesus sobre a sexualidade, assevera e reafirma em seus ensinos vétero testamentário sobre o casamento heterossexual e monogâmico,excluindo a suposta naturalidade das práticas homossexuais.
Jesus, O cristo afirou em MT 19.4-6 que “desde o princípio Deus fez homem e mulher. Portanto, deixará o homem casa, pai e mãe e unir-se-á a sua mulher, tornando os dois uma só carne...
Claro, não?
Que Deus ilumine a mente e os corações de todos para as verdades da Santa Palavra de Deus.












* Bacharel em Teologia pela Faculdade de Tecnologia Darwin/DF, Pós graduado Ciência / Filosofia da Religião, Assistência Social e Educação Avançada. Acadêmico de Direito.

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